É incrível como após pouco menos de 7 anos o Brasil mudou do vinho para a água podre em termos de figura presidencial.
Hoje temos no comando da República um apedeuta distribuidor de esmolas para a população pobre, sem visão de futuro, que pisa nas instituições e que baseia seu governo na sua figura paternalista, no melhor estilo populista e que só não institui o Chavismo por aqui devido a estabilidade das instituições, sobretudo o Judiciário que, pelo menos por enquanto, não é um serviçal do Executivo.
Já, por outro lado, há 7 anos atrás tínhamos um verdadeiro estadista, com uma ampla visão de futuro, que reconstruiu ou fortaleceu nossas instituições democráticas, que inexistiram por mais de 20 anos e fracamente se ergueram na Nova República e durante o mandato de Collor e Itamar, aquele por não ter perfil de estadista e ter fraca maioria no Congresso - que levaria ao seu impedimento - e este por ter sido um presidente-tampão, embora um bom presidente, que foi o responsável por dar liberdade ao Fernando Henrique Cardoso para instituir o Plano Real. Aliás, nossa moeda completa hoje 15 anos e é a maior conquista do Brasil desde a redemocratização.
Enquanto Lula transborda vaidade, grosseria, orgulho e, frequentemente, ignorância, FHC é uma figura não personalista, não vaidosa, que valorizou as instituições, as alianças progressitas com verdadeira ideologias, ao contrário do governante atual, que valoriza uma franca maioria fisiologista, berço para os escândalos que aí nos deparamos.
Também deve-se destacar a diferença de estilos de ambos em se portar ao público. Lula parece que está falando a uma massa de ignorantes sempre que se dirige ao público, seu tom de voz, suas palavras, sua oratória, dá prurido nos que tem um pouco mais de massa cefálica. É quase uma tortura ter de aturar um discurso dele por mais que alguns minutos. Já FHC, por sua história catedrática, dá prazer em ver e ouvir, é um mestre da explanação, no raciocínio. É prazeroso ver um discurso de FHC, mesmo que dure horas.
Ademais, é incrível ver também como o povo brasileiro não sabe julgar certos atos ou deles se esquecem.
Fernando Henrique Cardoso é, infelizmente, muito injustiçado, pois nosso povo não tem memória e prefere um presidente irresponsável que dsitribui migalhas aos pombos a um que preza pelas instituições e contas públicas e que sabe quando é a hora certa de fazer determinada cosa. Mas tenho certeza que a história irá reparar este erro.
Hoje todos reconhecem, exceto nosso amado atual (graças a Deus, por não muito) presidente, que o principal fruto de FHC, o plano Real e, dele filha, a estabilidade econômica são fundamentais para tudo que o Brasil possui hoje em termos de representatividade econômica no cenário mundial, pelo qual é tanto elogiado. Embora Lula, no alto de seu orgulho, o que é compatível com indivíduos ignorantes quando têm o poder em mãos, não reconheça o fruto do trabalho de seu antecessor, fez uma coisa certa, não mexeu na política econômica do governo FHC e, graças a este lastro de sensatez, o Brasil mantém uma boa posição no cenário econômico mundial, que poderia ser muito melhor, se Lula tivesse tido mais aptidão para a eficiência da máquina pública nos anos de bonança econômica.
Ainda chegará o tempo em que a privatização de setores inúteis de estarem em mãos do Estado também será reconhecida. Ela agilizou as empresas, admitiu a concorrência em nosso mercado, aumentou a produtividade das corporações e trouxe para o brasileiro tecnologia de ponta, que não estariam acessíveis, se ainda tivéssemos as filas gigantescas para conseguir um caro patrimônio que era o telefone fixo, por exemplo. Além disso, erradicou com milhares de cabides de empregos para afilhados políticos, viés para a corrupção, como, por exemplo, ainda ocorre na Petrobrás, como vemos no noticiário.
Ainda bem que há uma luz chegando em breve. Ano que vem temos novas eleições e, ao que tudo indica, essa massa que dominou a máquina pública como cupins e enraizou a corrupção, a falta de ética e moral, deverá ser ceifada pela maioria do povo. Assim, se tudo ocorrer como planejado, voltaremos a ter na Presidência um verdadeiro estadista, o senhor José Serra, que trará de volta o orgulho de ter um indivíduo de classe no comando da nossa República, como ocorria nos 8 anos de presidência do Fernando Henrique Cardoso.
Aproveitando o espaço, fazendo a justiça, parabéns FHC por ter sido o ótimo presidente que foi diante de todas as circunstâncias negativas no cenário mundial, as quais, tenho certeza, levariam o Brasil ao naufrágio, se o governo estivesse nas mãos do sapo barbudo. Parabéns também por ter feito um brilhante governo em termos de resposanbilidade fiscal, econômica e pelo árduo trabalho na reconstrução da economia e das instituições democráticas e pelos 15 anos de Plano Real! És um exemplo de estadista para as gerações futuras!
terça-feira, 7 de julho de 2009
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